INFLUÊNCIA DA SECAGEM DAS VAGENS NA GERMINAÇÃO E NO VIGOR DE SEMENTES DE FEIJÃO

EDUARDO FONTES ARAÚJO, ROBERTO FERREIRA DA SILVA, JUAREZ DE SOUZA E SILVA E CARLOS SIGUEYUKI SEDIYAMA

 

Estudou-se a influência da secagem das vagens colhidas em duas épocas, por ocasião da maturação fisiológica das sementes, sobre a qualidade de sementes de feijão, cultivar ?Costa Rica?. Após a colheita, as vagens da primeira e segunda épocas (sementes com 53 e 45% de umidade, respectivamente) foram submetidas à secagem natural, no terreiro de cimento, e à secagem artificial, com ar aquecido a 40, 50 e 60oC. Em seguida, foram debulhadas manualmente. Na época tradicional de colheita (terceira época), as vagens foram debulhadas manualmente, logo após colhidas, constituindo um tratamento testemunha. As sementes, aparentemente perfeitas, foram avaliadas quanto à germinação e vigor, logo após a debulha e depois de armazenadas, por um ano, em câmara seca. Observou-se efeito imediato da secagem a 50 e 60oC. Sementes com maior teor de umidade inicial foram mais sensíveis às temperaturas de secagem. Não se verificou efeito imediato, nem latente, da secagem a 40oC e, como as sementes apresentavam umidade inicial elevada, isso sugere uma proteção das sementes pelas vagens. Houve efeito latente da temperatura de 60oC.



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