GERMINAÇÃO DE SEMENTES EM (Stylosanthes macrocephala M.B. Ferr. et Sousa Costa E S. capitata vog. in Linnaea)

RICARDO CARMONA, JOHN ELLIOTT FERGUSON E MANOEL DE SOUZA MAIA

 

Constatou-se elevado grau de dormência em sementes recém-colhidas de S. macrocephala e S. capitata. Testaram-se alguns tratamentos visando o incremento de germinação para testes de qualidade de sementes. lnicialmente, testaram-se métodos físicos, químicos e mecânicos na germinação de sementes com vagem. Nos tratamentos físicos, as sementes foram submetidas a 60oC por 150 minutos, e 4oC durante dez e quatorze dias. Os químicos constaram de imersão de sementes em ácido sulfúrico (98,08%) durante 10, 15 e 20 minutos. Os mecânicos foram: corte de sementes com vagem, e remoção de vagens com posterior lixamento das sementes. Os maiores incrementos na germinação foram obtidos através da escarificação das sementes com lixa. A partir de sementes lixadas, testaram-se os efeitos de tratamentos térmicos e químicos na germinação. Os tratamentos térmicos foram os mesmos já citados, e os químicos foram: nitrato de potássio 0,2%, ácido giberélico 500ppm e tiouréia (0,5 e 1,0%). Para as sementes escarificadas, os únicos tratamentos efetivos na germinação foram os que incluíram tiouréia, obtendo-se resultados semelhantes entre germinação e viabilidade em tetrazólio. O ácido gíberélico adicionado à tiouréia aumentou a germinação em S. capitata. Recomenda-se o uso de tiouréia para testes de germinação em sementes lixadas, das duas espécies. Necessita-se, entretanto, de mais estudos relativos à concentração.



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