. O presente trabalho foi desenvolvido junto ao Departamento de Fitotecnia da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) - UNESP - Campus de Jaboticabal, com o objetivo de determinar o efeito de épocas de semeadura sobre a produção e qualidade fisiológica de sementes do guandu (Cajanus cajan cv. FAJ-12) e do labe-labe (Dolichos lab lab cv. Highworth e Rongai). O guandu foi semeado em quatro épocas distintas, espaçadas entre si de 30 dias (outubro/83 a janeiro/84), e o labe-labe, nas mesmas datas, excetuando-se o mês de dezembro. Para a determinação da produção de sementes, instalou-se, sob condições de campo, um experimento, em que os diferentes tratamentos foram dispostos num delineamento experimental inteiramente ao acaso, com três repetições. Após a colheita, as sementes foram armazenadas em câmara seca durante dois a quatro meses, quando então se tomaram, de cada uma das parcelas experimentais, quatro subamostras com 50 sementes cada, para a determinação da qualidade fisiológica das mesmas, também, segundo um esquema experimental inteiramente ao acaso. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada através do peso de 100 sementes, teste de germinação e testes de vigor (índice de velocidade de emergência, comprimento da parte aérea e da raiz primária e peso da matéria seca de plântulas). Com base nas análises dos resultados, verificou-se ter o guandu maior potencial produtivo de sementes, atingindo maior produtividade quando semeado em dezembro, e o labe-labe, em janeiro. A qualidade fisiológica das sementes sofreu a influência das diferentes culturas, com o labe-labe apresentando vigor e germinação superiores ao guandu. As diferentes épocas de semeadura influenciaram a porcentagem de germinação e o índice de velocidade de emergência das sementes de guandu e o comprimento da raiz primária das de labe-labe, cv. Highworth.