EFEITO DE INSETICIDAS NA CONSERVAÇÃO DE SEMENTES DE MILHO
ROZANE CUNHA COELHO ODETTE H.T. LIBERAL MARIA LEONOR R. ARRUDA GLÓRIA MARTA B. FERNANDES
. Foram testados quatro inseticidas, em duas doses, objetivando
determinar o seu efeito sobre a porcentagem de germinação e de infestação pelo
gorgulho Sitophilus oryzae L. (Col.: Curculionidae), em sementes de milho,
acondicionadas em dois tipos de embalagem e armazenadas em dois ambientes.
Sementes de milho Sintético IPEACS II (com 95% de germinação, 10,73% de teor
de umidade e 0% de sementes infestadas) foram tratadas com inseticidas de
contato (Malagran e Seyin) e fumigantes (Brometo de Metila e Phostoxin) nas
doses normal (indicada na embalagem) e dupla. Após a aplicação dos inseticidas,
as sementes foram acondicionadas em latas abertas e latas fechadas e armazenadas
em câmara seca (20°C e 55% U.R.) e no ambiente de laboratório (22°C e
77% U.R.). Mensalmente, cada tratamento foi submetido a teste de germinação
(G) e exame de sementes infestadas (S.I.) pelo gorgulho durante um período de
oito e nove meses respectivamente. Para os parâmetros estudados, todos os
inseticidas foram superiores à testemunha, sendo que os mais eficientes, em
ordem decrescente, foram Malagran, Sevin, Brometo de Metila e Phostoxin. Os
contrastes entre esses produtos ficaram evidentes apenas em ambientes abertos,
quando as sementes foram armazenadas no ambiente e/ou acondicionadas em
lata aberta. Os melhores resultados foram obtidos nos tratamentos em lata
fechada, independente do tipo de armazenamento. Não houve efeito de dose
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