Tema que tem gerado discussão no cenário científico e legal, a utilização da tecnologia genética de restrição de uso - GURT (Genetic Use Restriction Technologies) - foi debatida durante a programação do 19º Congresso Brasileiro de Sementes, que aconteceu de 14 a 17 de setembro, em Foz do Iguaçu (PR).
Alexandre Nepomuceno, pesquisador da Embrapa Soja, explicou que as GURTs, também conhecidas como “tecnologia terminator”, podem criar plantas que darão “sementes inviáveis”, ou seja, a semente germina, cresce e produz sementes incapazes de gerar novas plantas. Há outra variação possível, no caso da tecnologia T-GURT, que não torna as sementes inviável, restringindo apenas a existência da característica genética transgênica da cultivar na geração seguinte. Portanto as sementes dessa geração não dariam origem a plantas com as características transgênicas de interesse agronômico, como tolerância a determinado grupo de herbicida ou resistência a determinada praga. O que permitiria o uso das sementes desta safra pelo agricultor apenas sem as vantagens tecnológicas observadas nas sementes utilizadas no plantio anterior. “No T-GURTs é possível desligar somente a tecnologia introduzida, sem afetar o desenvolvimento normal da planta”. Leia mais.