05/02/2017
O Brasil é um dos principais produtores de soja do mundo. Na safra de 2014/2015 o País produziu 2,3 milhões de toneladas de sementes de soja. Além disso, de todos os tipos de sementes produzidas em território nacional durante o ano passado, 63% foram de soja - sendo que 35% desse volume de sementes têm origem no mercado informal e 65% de produtores regularizados. Nesse sentido, atentar-se para a qualidade da produção da semente não é só importante, mas indispensável.
Diante deste cenário, a Embrapa Soja promoveu a 62ª edição do curso DIACOM: Tetrazólio e Patologia de Sementes, de4 a 8 de maio. O curso apresentou aos 37 participantes o Diagnóstico Completo da Qualidade da Semente de Soja (DIACOM) como alternativa altamente viável na identificação de problemas na semente da soja, além de contribuir para evitar o descarte de lotes do produto. Este método de diagnóstico engloba testes de tetrazólio e de patologia de sementes, como explicou o coordenador do curso e pesquisador da Embrapa, Ademir Assis Henning. “O conteúdo abordado oferece informações sobre o potencial de germinação, infecção das sementes por patógenos, o vigor da semente, os índices de danos mecânicos, causados por percevejos e por umidade”, ressaltou.
O curso segue uma tendência que é crescente em todo o país - a preocupação com a qualidade da semente da soja. Afinal, o Brasil é líder mundial no controle de qualidade de sementes. A cada ano são realizados cerca de 300 mil análises de sementes de soja por meio do teste de tetrazólio.